sábado, 30 de agosto de 2014

DICAS PARA PAPAIS E MAMÃES!

                     

❖ Todo filho é único e especial e não deve ser comparado com outros.

Você ama o seu filho pelo que ele é; assim, a demonstração de amor deve ser independente do comportamento da criança. Portanto, não é necessário esperar que ela se comporte bem para demonstrar o seu amor.

Procure demonstrar o seu amor com gestos de afeto, com expressões faciais positivas, com contato físico, palavras significativas, qualidade de tempo, presentinhos especiais como
cartões carinhosos, montagem de fotos, livro de memórias, gestos surpreendentes: construa uma cabana com cobertores, deixe-os brincar na chuva, escreva bilhetes e coloque na sua lancheira, coloque seus desenhos em lugar de destaque da casa, tire muitas
fotos, tenha momentos exclusivos de vocês.

Participe sempre de ocasiões especiais, como festas na escola, apresentações.

Cada filho é um presente, celebre a vida do seu filho. Aniversários não precisam ser festas esplêndidas, mas devem ser muito comemorados e ter o significado de mostrar como a família está feliz pelo nascimento daquela criança.

Não rotule a criança, “você é tão desastrado” , “você é muito egoísta”, mas fale do comportamento dela.

Ensine responsabilidade e compaixão aos seus filhos com oportunidades em que podem ajudar os outros.

Ame seu filho pelo que ele é e não pelo que ele faz. Não se deve falar - nunca mesmo! - “eu gosto de você quando você tiras notas altas” (ou qualquer outro bom comportamento), mas sim “eu gosto quando você tira notas altas” .

Fonte: Eduque com Carinho - Lídia Weber

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE (TDAH)


O TDAH é um transtorno no desenvolvimento do autocontrole, marcado por déficits referentes aos períodos de atenção, ao manejo dos impulsos e ao nível de atividade. A patologia é essencialmente caracterizada pela dificuldade de manter atenção, pela agitação e inquietude, o que muitas vezes pode configurar em hiperatividade e impulsividade. Esses sintomas seguem um padrão persistente e são mais frequentes e severos do que manifestações similares presentes em crianças da mesma idade e nível de desenvolvimento, tendo em vista ser bastante comum as crianças apresentarem um comportamento mais ativo, desatento e impulsivo que os adultos. As crianças com TDAH são comumente descritas como desligadas, aborrecidas e desmotivadas frente às tarefas, sem força de vontade, bagunceiras e desorganizadas. São crianças agitadas, como se estivessem a “mil por hora” ou “com bicho carpinteiro”, são barulhentas e tendem a fazer coisas fora de hora. Além dessas características, é comum que crianças com TDAH apresentem outros sintomas, como baixa tolerância à frustração, troca contínua de atividades, dificuldade de organização e presença de sonhos diurnos. A essa patologia podem estar relacionados os fracassos escolares, as dificuldades emocionais e dificuldades de relacionamento em crianças e adolescentes. O TDAH é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes encaminhados para serviços especializados. Ele ocorre em 3% a 5% das crianças. Em mais da metade dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta, embora os sintomas de agitação sejam mais brandos.

Desatenção


A desatenção e a distratibilidade geram uma espécie de “sonhar acordado” e a dificuldade de permanecer focado em uma única tarefa por um período de tempo mais prolongado. Como a atenção oscila de um estímulo para outro, impossibilitando o foco concentrado em apenas uma tarefa, essas crianças e adolescentes costumam gerar em pais e professores a impressão de que não estão ouvindo.  A desatenção pode se manifestar nas relações humanas por frequentes mudanças de assunto, por falta de atenção àquilo que é dito e a detalhes ou regras quando participam de jogos ou outras atividades.

Hiperatividade


Hiperatividade pode ser entendida como inquietação motora e agressiva, não apenas leves espasmos, passando a sensação de que as crianças estão “ligadas na tomada”, por estarem quase que constantemente em atividade. Ela é caracterizada por inquietação ou dificuldade de manter-se quieto na carteira escolar, por não permanecer sentado quando era esperada tal conduta, por correr, escalar ou mostrar conduta motora inadequada em situações inapropriadas, por apresentar dificuldade em brincar ou realizar atividades de lazer em silêncio ou por falar excessivamente. A hiperatividade não é constante nas crianças portadoras do TDAH, pois, algumas vezes, elas podem ficar quietas em situações novas, fascinantes, um pouco assustadoras ou quando estão a sós com alguém.

Impulsividade


A impulsividade é um fator importante no panorama do TDAH, pois pode causar desde um prejuízo significativo na interação social da criança a ações que promovam um risco físico real. A impulsividade na criança com TDAH é caracterizada pela ação sem o controle racional, ou seja, a criança faz o que quer, o que lhe vem à cabeça, sem medir ou se preocupar com as consequências. Dessa forma, elas podem se envolver em brincadeiras perigosas, se ferirem, ou agredirem outras crianças quando frustradas, para atingirem aquele desejo que lhes veio à mente. Os portadores do TDAH apresentam dificuldades consideráveis em conter suas respostas frente a uma situação e pensarem antes de agir, pois realizam atos que dificilmente fariam se refletissem antes. Acabam, dessa forma, verbalizando coisas de forma impulsiva, muitas vezes carregadas de uma carga emocional muito forte, apresentando um comportamento rude e insensível. Tendem a agir com rapidez quando uma ideia lhes vem à mente, sem levar em conta se estão no meio de uma outra tarefa ou em um ambiente inadequado. Essas características repercutem negativamente tanto no meio social como no da aprendizagem. Na sala de aula, as crianças com TDAH costumam interromper a aula, fazer comentários sem pensar e sem autorização, responder a perguntas antes que sejam terminadas, iniciar tarefas ou testes sem ler as instruções por completo ou com cuidado e mostrar dificuldade em aguardar a sua vez.
                                                

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

A importância do PAI!


O pai aparece como o terceiro imprescindível para que a criança elabore a perda da relação inicial com a mãe, sendo que a criança necessita do pai para desprender-se da mãe e, ao mesmo tempo, também necessita de um pai e de uma mãe para satisfazer, por identificação, sua bissexualidade. O pai passa a representar um princípio de realidade e de ordem na família, e a criança sente que ela não é mais a única a compartilhar a atenção da mãe. Apesar de estar mais afetivo, o pai ainda é responsável por dar limites e soltar as amarras dos filhos. A mãe tem uma tendência natural a proteger demais a prole, transmitindo-lhe valores como acolhimento e proteção. Já o pai estimula a independência dos filhos e corta o excesso de proteção da mãe. Seu papel é muito importante na construção da autonomia e da ousadia da criança. A diferença é que antes, a autoridade paterna era acompanhada do medo que as crianças sentiam frente a uma figura tão severa e distante. Hoje, esse processo ocorre de maneira mais saudável, já que os pais não se fazem entender apenas no grito. O que não pode acontecer é o pai “amolecer” demais e se tornar muito permissivo. Quando isso acontece, as crianças acabam se tornando desobedientes, autoritárias e inseguras. Por isso, cuidado! Ser paciente, carinhoso e atencioso, não significa abrir mão da disciplina. Dar limites é, também, uma importante demonstração de amor, já que sem eles os filhos ficam perdidos. A participação do pai é importante também em muitos outros aspectos. Ele serve como modelo de comportamento para os meninos e também permite que as meninas conheçam e compreendam o universo masculino. Práticos, objetivos e racionais, os homens também podem mostrar às crianças uma nova forma de encarar a vida, diferente do ponto de vista feminino. Não é preciso nem falar sobre o suporte emocional que a maior proximidade afetiva do pai representa para os filhos. Se amor de mãe já era bom demais, imagine isso em dobro! Um pai participativo e atencioso representa mais autoestima, mais confiança, segurança, equilíbrio. Ele também serve como exemplo, contribuindo para que as próximas gerações superem definitivamente os preconceitos existentes na tradicional divisão do papel feminino e masculino na sociedade. 

sábado, 19 de julho de 2014

Criança - Morte - Luto... Como ajudar??

 Dez maneiras de ajudar a criança no enfrentamento da perda e do luto:

1. Encorajar a criança a expressar seus sentimentos.
2. Responder às perguntas com sinceridade e expressar suas emoções honestamente.
3. Discutir a morte de forma que a criança possa entender.
4. Falar com a criança de acordo com seu nível de desenvolvimento.
5. Ser paciente. Permitir que a criança repita a mesma pergunta, expondo sua confusão e seu medo.
6. Não criar expectativas.
7. Sugerir caminhos para que a criança possa lembrar-se da pessoa (desenho, cartas...).
8. Aceitar os sentimentos, percepções e reações da criança, bem como diferenças de opiniões, dúvidas e questões.
9. Indicar serviços especializados, se for necessário.
10. Preparar a criança para continuar sua vida. Reforçar que ela se sentirá melhor depois de um tempo (lembrando que esse tempo é diferente para cada um).



12 principais dúvidas sobre a ESCOLHA PROFISSIONAL!


Mesmo com todas as dicas ainda está difícil decidir pelo curso que vai fazer sua cabeça pelos próximos 4 ou 5 anos? Quem sabe se fizermos uma espécie de entrevista ping-pong com um leitor imaginário fique mais fácil identificar suas maiores dúvidas - e encontrar uma resposta para elas. Abaixo seguem as 12 principais dúvidas que tomam o sono de 8 entre 10 estudantes do Ensino Médio.

1 - Como faço pra me decidir sobre qual faculdade cursar?

Primeiramente não existe uma fórmula mágica, isso é uma questão de autoconhecimento e pesquisa. Você deve pensar que, a princípio, é esta profissão que vai lhe sustentar para o resto da vida (claro que você poderá mudar o rumo de sua vida profissional ao longo do tempo, mas este é o primeiro ponto a ser analisado). É uma espécie de aposta no futuro, onde devem ser pesados seus interesses nesta carreira, se as atividades desta profissão vão lhe dar satisfação e se se enquadram no seu estilo de vida. Por exemplo, não dá pra escolher o Direito se você gosta mesmo é de praticar exercícios e esportes radicais... O ideal é se inteirar sobre as diferentes carreiras e o que elas esperam deste profissional. Você poderá obter bastante informação no Guia de Profissões e também em Profissões do Futuro.


2 - Será que a carreira que eu escolhi vai me trazer retorno no futuro?

Qual retorno você procura? Financeiro? Reconhecimento? Fama? Profissionais afirmam que a melhor escolha é a escolha que te faz feliz e que na maioria das vezes está associada ao prazer de se fazer o que gosta. Este é o maior incentivo para continuar se aperfeiçoando, se atualizando e estudando. O profissional que tem reconhecimento e retorno financeiro é aquele que consegue enxergar novas oportunidades e se destacar dentre os outros e para isso é preciso ficar atento às chances de estágio e emprego.

3 - Tenho algumas opções de curso em mente. Opto por aquela que me identifico ou por aquela outra que trará maior retorno financeiro?

A resposta da pergunta anterior já pode dar uma norteada nesses pensamentos. Qual o padrão de vida que você deseja levar na sua vida adulta? Simples ou luxuosa? Isso deve ser pesado se o aspecto financeiro é muito importante para você, no entanto, especialistas recomendam que a escolha por um curso não seja feita com base na moda ou no momento atual do mercado de trabalho, pois este está em constante mudança e aquela carreira que você gostava, e que decidiu abandonar, pode ser uma boa opção para daqui 5 ou 10 anos.

4 - Me interesso por diversas áreas do conhecimento. Como me decidir?

Conhecendo o dia a dia do profissional. As atividades que ele exerce em seu cotidiano se encaixam em seu estilo de vida? Isto lhe faria feliz e realizado como profissional? É preciso pesar os prós e os contras. Por exemplo: se você adora ajudar as pessoas, mas tem medo de sangue, Medicina não é o caminho. 

5 – Nenhuma área me atrai. Como posso escolher?

Não conseguir identificar o que mais gosta não significa necessariamente não ter interesse por nenhuma área do conhecimento. Por esta razão o trabalho do estudante em se descobrir será maior. Aqueles velhos testes psicológicos podem te ajudar a direcionar seus pensamentos. 

6 – Como posso ter certeza de que fiz a escolha certa?

Não existe decisão 100% certa, existe decisão acertada para o momento. Isso não quer dizer que a sua escolha deva ser feita como um tiro no escuro. Quanto mais você se conhecer e conhecer a profissão e as atividades que envolvem essa carreira, mais chances você tem de escolher um bom caminho. 

7 – E se eu tomar a decisão errada?

Errar é natural e nenhuma escolha é definitiva. Optar por uma profissão agora não significa que ela vá fazer parte da sua realidade para o resto de sua vida. O importante é não pensar que essa vai ser a única e última decisão que você vai tomar. Pessoas mudam de opinião e você também pode entrar nessa estatística. O importante é descobrir por que você acha que não tomou a decisão certa. O curso não é o que você pensava? A universidade não lhe agrada? A saudade da família – que pode estar longe – está pesando muito? Se o problema for mesmo não se identificar com a profissão, o ideal é desistir e tentar encontrar outro curso que te deixe realizado. 

8 – Creio que não tenho habilidade para o curso que escolhi. Que devo fazer?

Antes de tudo: você tem certeza do que está dizendo? Habilidades são desenvolvidas ao longo do curso e ao longo da vida. Quer estudar música e não é muito bom com instrumentos ou canto? Quer fazer design, mas não leva jeito para desenhar? Quer ser jornalista e tem dificuldade em escrever? Procure se avaliar para encontrar essas respostas antes de desistir do curso que sempre sonhou em fazer. 

9 – E se eu quiser fazer dois cursos ao mesmo tempo? Vale a pena?

Vale a pena se os dois cursos se complementarem, como Administração e Hotelaria ou Jornalismo e Economia, por exemplo. Possuir duas graduações é um diferencial no currículo que pode abrir portas no mercado de trabalho. Ou fechá-las, já que um contratador também pode ver dois cursos muito diferentes como um ponto negativo: isto pode indicar que você tem dificuldade para tomar decisões. É importante lembrar que ao se dedicar a duas faculdades você terá o dobro do trabalho e metade do tempo, o que pode prejudicar o aproveitamento dos cursos. Além disso, se ocupando em período integral você não terá tempo para fazer um estágio, que é bastante valorizado pelo mercado de trabalho. Uma opção é fazer um curso que permita que você se especialize em outra área, como se graduar em História e fazer pós em História da Arte. 

10 – Meus pais acreditam que eu deva seguir uma carreira quando na verdade quero outra completamente diferente. O que fazer?

Escute os argumentos de seus pais. Se depois de ouvir tudo o que eles têm pra dizer você continuar acreditando que o seu caminho é outro, faça prevalecer a sua vontade. Pode parecer cômodo seguir a tradição da família escolhendo a mesma profissão do pai e trabalhar em seu escritório/consultório, mas se você não for feliz, nada disso terá valor.

11 – O que devo considerar para escolher a universidade onde estudar?

Pra começar você deve se certificar de que o curso é autorizado pelo Ministério da Educação. Para isso, consulte o site do MEC. Depois disso é bom conferir a qualidade do ensino desta faculdade, que é aferida pela nota do Enade (faça uma consulta). Se você optar por uma universidade particular, deve se inteirar sobre o preço das mensalidades e a possibilidade de fazer um financiamento estudantil ou de conseguir uma bolsa de estudos. A localização da instituição também deve ser levada em conta, já que é preciso calcular o tempo que se gastará para chegar e ainda os custos com gasolina e transporte público. 

12 – Será que consigo passar no vestibular para o curso que quero?

Nesta fase da vida pode parecer tentador desistir do que é difícil para garantir aquilo que é mais fácil. De que adianta prestar para Biomedicina – porque a concorrência é menor – se o que você quer mesmo é fazer Medicina? Será que você não vai se sentir frustrado daqui alguns anos? Às vezes vale a pena se preparar por mais tempo com a ajuda de um cursinho do que desistir da faculdade antes mesmo de tentar.

Fonte: http://vestibular.brasilescola.com/orientacao-vocacional/as-12-principais-duvidas-sobre-escolha-profissao.htm