* Conceito;
* Comorbidades;
* Diferença entre STRESS e BURNOUT;
* Fatores associados;
* Principais sintomas;
* Características de pessoas propensas.
A chamada Síndrome de Burnout é definida por alguns autores como uma
das consequências mais marcantes do estresse profissional, e se caracteriza por exaustão emocional,
avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase
tudo e todos (até como defesa emocional). Enfim, a Síndrome de Burnout
representa o quadro que poderíamos chamar “de saco cheio” ou “não aguento mais”.
O termo Burnout é uma composição de burn = queima e out =
exterior, sugerindo assim que a pessoa com esse tipo de estresse consome-se
física e emocionalmente, passando a apresentar um comportamento agressivo e irritadiço. A
expressão burnout
em inglês, entretanto, significa aquilo que deixou de
funcionar por completa falta de energia, por ter sua energia totalmente
esgotada, metaforicamente, aquilo que chegou ao seu limite máximo.
Com muita frequência este quadro está
associado a outros transtornos emocionais, geralmente com a depressão e/ou ansiedade. Esse
transtorno tem importância na medida em que afeta a vida pessoal, seja através
das repercussões físicas desse estresse psíquico, seja no comprometimento
profissional quanto a eficiência e desempenho, seja social na desarmonia dos
relacionamentos interpessoais.
Definida como uma reação à tensão
emocional crônica gerada a partir do contato direto, excessivo e estressante
com o trabalho, essa doença faz com que a pessoa perca a maior parte do interesse em sua relação com o trabalho, de
forma que as coisas deixam de ter importância e qualquer esforço pessoal passa a parecer inútil.
Entre os fatores aparentemente associados
ao desenvolvimento da Síndrome
de Burnout está a pouca autonomia no desempenho profissional, problemas de relacionamento com
as chefias, problemas de relacionamento com colegas ou clientes,
conflito entre trabalho e família, sentimento de desqualificação e falta de
cooperação da equipe.
Os autores que defendem a Síndrome de Burnout como sendo diferente do estresse,
alegam que esta doença envolve atitudes e condutas negativas com relação aos
usuários, clientes, organização e trabalho, enquanto o estresse apareceria mais
como um esgotamento pessoal com interferência na vida do sujeito e não
necessariamente na sua relação com o trabalho.
No Brasil, a Síndrome de Burnout está classificada junto aos Transtornos Mentais e do Comportamento
Relacionados com o Trabalho, manifestando-se com a sensação de
estar acabado. Neste caso a Síndrome
de Burnout aparece
como sinônimo de Síndrome de Esgotamento Profissional.
Os sintomas básicos dessa síndrome
seriam, inicialmente, uma exaustão emocional onde a pessoa sente que não pode
mais dar nada de si mesma. Em seguida desenvolve sentimentos e atitudes muito
negativas, como por exemplo, um certo cinismo na relação com as pessoas do seu trabalho
e aparente insensibilidade afetiva.
Finalmente
o paciente manifesta sentimentos de falta de realização pessoal no trabalho, afetando sobremaneira a
eficiência e habilidade para realização de tarefas e de adequar-se à
organização.
Esta
síndrome é o resultado do estresse emocional incrementado na interação com
outras pessoas. Algo diferente do estresse genérico, a Síndrome de Burnout geralmente
incorpora sentimentos de
fracasso. Seus principais indicadores são: cansaço emocional,
despersonalização e falta de realização pessoal.
As pessoas propensas à Síndrome
de Burnout são
exatamente aquelas mais ativas. Os trabalhos apontam como características da personalidade das pessoas
que mais apresentara a Síndrome
de Burnout o
seguinte: pessoas que se envolvem intensamente em tudo o que fazem, acreditam
possuir domínio da situação, encaram as situações adversas com otimismo,
responsabilizam-se exclusivamente pelo sucesso (ou insucesso).
Fonte: www.psiqweb.med.br
Hummm.. Nunca tinha ouvido falar dessa síndrome Su! Suuper interessante!
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