domingo, 26 de abril de 2015

Um pouco sobre LIMITES!

                                

O primeiro período crítico para a imposição de limites inicia quando as crianças começam andar. Ao se expor a várias situações de risco, se tornam necessárias intervenções. A excessiva permissividade pode gerar problemas de conduta e disciplina, diminuída capacidade de tolerância à frustração e formação de crenças de superioridade ou competitividade extrema. Entretanto, o excesso de limites também é prejudicial, sendo necessário seguir o bom senso. Além disso, o limite deve ser claro, estável e haver acordo entre os pais, caso contrário reduz a obediência da criança e a coloca em uma situação complicada, sem referência para seguir. É importante explicar para a criança o porquê do limite e não justifica-lo baseando-se em relações de poder (ex.: porque eu mando), somente assim será possível promover a internalização do limite. Ao explicá-lo, é importante fazê-lo de forma séria, direta, abaixando-se ao nível da criança e mantendo olho no olho para focar sua atenção. Não deve ser utilizado o uso de ironias ou humor na explicação. Aumentar o tom de voz para ganhar a atenção da criança pode ser uma estratégia eficaz bem como, o limite deve ser adequado à faixa etária de cada um. Até os 02 anos sugere-se que sejam utilizadas estratégias indiretas (distrair a criança) e de delimitação do limite, para só depois passar para o uso de estratégias de ensino (explicar os porquês).   Por fim, a transgressão do limite deve ter consequências realistas e dosadas conforme a gravidade da transgressão, lembrando ainda que os pais devem evitar aplicações de punições em público. 

Fonte: Intervenções e Treinamento de Pais na Clínica Infantil – Marina G. Caminha, Renato Caminha e Cols

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