Você já ouviu falar em Alexitimia? O
termo provém do grego, e significa A = ausência; lei = palavra e thymos =
emoção ou sentimento. Mesmo o conceito sendo recente, (Sifneos, 1973), na
década de 1940 esse distúrbio já era estudado por neurocientistas e pesquisadores. Trata-se
da dificuldade ou mesmo ausência de expressão de sentimentos e emoções; isto é,
os alexitímicos não identificam suas emoções e acabam por reagir com sintomas
físicos, como dores e taquicardia. A alexitimia constitui, dessa
forma, grande dificuldade para usar uma linguagem apropriada para descrever os
sentimentos e emoções, além de uma capacidade de imaginação e fantasia pobre.
A alexitimia é mais
comum do que parece!!
Estimativas americanas recentes
mostram que, a cada sete pessoas, ao menos uma, em geral, homem, possui
sintomas desse transtorno. Reportagem de 2013 sobre o assunto publicada na
Revista “Mente Cérebro” mostra que, geralmente, indivíduos com esse distúrbio
são mais fechados, racionais, frios e indiferentes. O que acontece é que o
indivíduo não sabe lidar com os sentimentos e emoções, assim ocorre um desvio
para os sintomas físicos, que se manifestam por meio de dores no estômago,
cabeça, dentre outros. Em geral, a pessoa entra em desespero, se perguntando “o
que há de errado comigo?”.
Diversas pesquisas têm sido feitas
para descobrir a causa da Alexitimia. As descobertas associam o distúrbio a
traumas neurológicos, defeitos na formação neurológica, influências
sócioculturais, traumas na formação infanto-juvenil, dentre outras causas. Além
disso, existem vários métodos para identificar e medir esse distúrbio, dos
quais o mais utilizado é a Escala de Alexitimia de Toronto, com 20 questões
específicas.
Fonte: http://meucerebro.com/o-analfabetismo-emocional/
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