segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Qual é o melhor momento para contar ao filho que ele é adotado?

Toda criança tem o direito de saber sua história, que deve ser tratada de forma natural. Especialista dá dicas sobre como os pais devem falar sobre adoção!


Minha filha está com 3 anos e é adotada. Ainda não contei isso a ela e tenho muito medo de que sofra no futuro quando souber. Qual é o melhor momento para falar sobre o assunto?”
No mundo ideal, um filho adotivo deve conhecer desde sempre a sua situação. Por isso, o indicado é que o termo "adoção" seja usado normalmente pelos membros da família desde a chegada da criança. A atitude permitirá que o pequeno incorpore a história dele com a maior naturalidade, prevenindo traumas e tabus. Mas não se preocupe por não ter seguido tal roteiro: você pode esclarecer agora o fato para sua filha. Aos 3 anos, a criança tende a aceitar a informação sem grandes conflitos, até porque não entende o real significado dela.
Uma forma leve e adequada de abordar o assunto é se apoiar em casos da ficção, como o do Super-Homem, que passou de uma família para outra. "Desde os 2 anos, a garotada já é capaz de ouvir com interesse esse tipo de história", diz a psicóloga Lidia Weber, autora de Adote com Carinho (Juruá). Ao ver que algo acontece também com os outros, as crianças aceitam a própria situação com mais facilidade. "Mas esses enredos devem ser contados de forma sistemática, várias vezes, para o pequeno entender o contexto."
Quando sua filha já estiver familiarizada com o assunto, é hora de falar especificamente sobre a história dela. Só evite fazer uma cena e imprimir ares de revelação à conversa - que, assim, ganhará um peso excessivo e desnecessário. O melhor é que ela receba as informações de forma gradativa. Deixe que a curiosidade dela dite o ritmo das descobertas. "Os pequenos compreendem a adoção de maneira diferente conforme a idade", diz a psicóloga Soraya Pereira, presidente da Aconchego, em Brasília, ONG de apoio a famílias que adotam. "Cabe aos pais estar informados e preparados para saciar as dúvidas quando elas aparecerem, lembrando sempre que não adianta dar informações que o filho não tem capacidade de entender."
Ao dar as informações que sua filha tiver interesse em saber, o essencial é nunca mentir - mesmo que a mentirinha pareça inofensiva. Outro ponto fundamental nessas conversas é agir com naturalidade. Por exemplo, quando a criança perguntar se nasceu da sua barriga, responda que não sem dramas. Emende que ela foi gerada por outra mulher, mas que ser adotada não significa ser menos amada ou menos importante. Pelo contrário: diga que a decisão de tê-la na família foi uma das melhores da sua vida. "Mas lembre-se de que a adoção é um processo do passado", destaca Lidia. Ou seja, você deve deixar claro que isso já ficou para trás e ela se tornou sua filha legítima. Por fim, nunca se refira a quem a gerou apenas como "mãe", e sim como "a mãe de nascimento". O primeiro papel, afinal, é seu. "Para a criança, a figura materna é a que cria e dá amor."
Autora: Lidia Weber
Fonte:http://mdemulher.abril.com.br/familia/reportagem/comportamento/qual-melhor-momento-contar-ao-filho-ele-adotado-756513.shtml

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

O QUE UMA CRIANÇA DEVE SABER AOS 4 ANOS

(Ou: Infância não é carreira e filho não é troféu)

O que uma criança deve saber aos 4 anos de idade? Essa foi a pergunta feita por uma mãe, em um fórum de discussão sobre educação de filhos, preocupada em saber se seu filho sabia o suficiente para a sua idade.

Segundo Alicia Bayer, no artigo publicado em um conhecido portal de notícias americano – The Huffngton Post -, o que não só a entristeceu mas também a irritou foram as respostas, pois ao invés de ajudarem a diminuir a angústia dessa mãe, outras mães indicavam o que seus filhos faziam, numa clara expressão de competição para ver quem tinha o filho que sabia mais coisas com 4 anos. Só algumas poucas indicavam que cada criança possuía um ritmo próprio e que não precisava se preocupar.

Para contrapor às listas indicadas pelas mães, em que constavam itens como: saber o nome dos planetas, escrever o nome e sobrenome, saber contar até 100, Bayer organizou uma lista bem mais interessante para que pais e mães considerem que uma criança deve saber.

Veja alguns exemplos abaixo:

Deve saber que a querem por completo, incondicionalmente e em todos os momentos.
Deve saber que está segura e deve saber como manter-se a salvo em lugares públicos, com outras pessoas e em distintas situações.
Deve saber seus direitos e que sua família sempre a apoiará.
Deve saber rir, fazer-se de boba, ser vilão e utilizar sua imaginação.
Deve saber que nunca acontecerá nada se pintar o céu de laranja ou desenhar gatos com seis patas.
Deve saber que o mundo é mágico e ela também.
Deve saber que é fantástica, inteligente, criativa, compassiva e maravilhosa.
Deve saber que passar o dia ao ar livre fazendo colares de flores, bolos de barro e casinhas de contos de fadas é tão importante como praticar fonética. Melhor dizendo, muito mais importante.

E ainda acrescenta uma lista que considera mais importante. A lista do que os pais devem saber:

Que cada criança aprende a andar, falar, ler e fazer cálculos a seu próprio ritmo, e que isso não tem qualquer influência na forma como irá andar, falar, ler ou fazer cálculos posteriormente.
Que o fator de maior impacto no bom desempenho escolar e boas notas no futuro é que se leia às crianças desde pequenas. Sem tecnologias modernas, nem creches elegantes, nem jogos e computadores chamativos, se não que a mãe ou o pai dediquem um tempo a cada dia ou a cada noite (ou ambos) para sentar-se e ler com ela bons livros.
Que ser a criança mais inteligente ou a mais estudiosa da turma nunca significou ser a mais feliz. Estamos tão obstinados em garantir a nossos filhos todas as “oportunidades” que o que estamos dando são vidas com múltiplas atividades e cheias de tensão como as nossas. Uma das melhores coisas que podemos oferecer a nossos filhos é uma infância simples e despreocupada.
Que nossas crianças merecem viver rodeadas de livros, natureza, materiais artísticos e a liberdade para explorá-los. A maioria de nós poderia se desfazer de 90% dos brinquedos de nossos filhos e eles nem sentiriam falta.
Que nossos filhos necessitam nos ter mais. Vivemos em uma época em que as revistas para pais recomendam que tratemos de dedicar 10 minutos diários a cada filho e prever um sábado ao mês dedicado à família. Que horror! Nossos filhos necessitam do Nintendo, dos computadores, das atividades extraescolares, das aulas de balé, do grupo para jogar futebol muito menos do que necessitam de nós. Necessitam de pais que se sentem para escutar seus relatos do que fizeram durante o dia, de mães que se sentem e façam trabalhos manuais com eles. Necessitam que passeiem com eles nas noites de primavera sem se importar que se ande a 150 metros por hora. Têm direito a ajudar-nos a fazer o jantar mesmo que tardemos o dobro de tempo e tenhamos o dobro de trabalho. Têm o direito de saber que para nós são uma prioridade e que nos encanta verdadeiramente estar com eles.
Então, o que precisa mesmo – de verdade – uma criança de 4 anos?

Muito menos do que pensamos e muito mais!

Fonte: iadparana.com.br

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

“Tempo para os filhos: uma mensagem aos pais”

Um menino, com voz tímida e os olhos cheios de admiração, pergunta ao pai, quando este retorna do trabalho:
– Papai! Quanto o senhor ganha por hora?
O pai, num gesto severo, respondeu:
– Escuta aqui meu filho, isto nem a sua mãe sabe! Não me incomoda, estou cansado!
Mas o filho insiste:
– Mas papai, por favor, diga, quanto o senhor ganha por hora?
A reação do pai foi menos severa e ele respondeu:
– Três reais por hora.
– Então, papai, o senhor poderia me emprestar um real?
O pai, cheio de ira e tratando o filho com brutalidade, respondeu:
– Então era essa a razão de querer saber quanto eu ganho? Vá dormir e não me incomode mais, menino aproveitador!
Já era tarde quando o pai começou a pensar no que havia acontecido e sentiu-se culpado. Talvez, quem sabe, o filho precisasse comprar algo.
Querendo descarregar sua consciência doída, foi até o quarto do menino e, em voz baixa, perguntou:
– Filho, está dormindo?
– Não papai! Respondeu o sonolento garoto.
– Olha, aqui está o dinheiro que me pediu: um real.
– Muito obrigado, papai! Disse o filho, levantando-se e retirando mais dois reais de uma caixinha que estava sob a cama.

– Agora já completei, papai! Tenho três reais. Poderia me vender uma hora de seu tempo?

"Será que estamos dedicando tempo suficiente aos nosso filhos?"

Autor: desconhecido
Publicado no Portal da Família em 01/03/2003

sábado, 11 de janeiro de 2014

Avaliação Psicológica???


O que é?
Como funciona?
Para que serve?

O que é?

Avaliação Psicológica é um processo de coleta de informações e interpretação, acerca dos fenômenos psicológicos que fazem parte de uma pessoa. Considera a história de vida e os condicionantes sociais com a finalidade de verificar seus efeitos no psiquismo do indivíduo e, assim, auxiliar na compreensão de como a pessoa pensa, age e sente.

Como funciona?

Durante este processo de Avaliação Psicológica, além das entrevistas e observação, pode-se fazer uso de testes e outras técnicas, conforme o caso. Após as entrevistas e aplicação de testes e técnicas, o psicólogo irá analisar os dados, interpretar e integrar os resultados, para então elaborar o documento pertinente ao caso (parecer ou laudo) e fornecer devolução.

Para que serve?

No Atendimento clínico serve para ajudar a compreender o motivo de consulta, assim como características de personalidade, com o propósito de verificar porque o paciente está enfrentando dificuldades na área pessoal e/ou profissional. Também chamada de Psicodiagnóstico, esta avaliação pode ser realizada..

a) no início de um tratamento psicoterápico, pelo próprio profissional que usará esta avaliação para planejar o atendimento clínico que se seguirá;
b) por solicitação de outro profissional como, por exemplo, neurologistas, psiquiatras e fonoaudiólogos, a fim de dirimir alguma dúvida diagnóstica;
c) ao longo de tratamento psicoterápico para verificar evolução do tratamento.

* O número de encontros para realização da Avaliação Psicológica varia de acordo com o objetivo.
* Realizo avaliação psicológica ou psicodiagnóstico para crianças, adolescentes e adultos! 

Fonte: http://andreiapsico.blogspot.com.br/

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Dislexia!

Muitas crianças vão mal na escola, parecem desatentas e preguiçosas, confundem letras, leem mal, têm dificuldades na escrita de números e na solução de problemas. Tudo isso pode ser resultado de uma doença chamada: DISLEXIA

O termo dislexia se refere a um distúrbio de aprendizagem de escrita, leitura, ortografia e redação. Alguns especialistas ainda incluem, como resultados da doença, as dificuldades na escrita de números, não causada por deficiência mental ou sensorial, mas por um atraso na maturação de determinadas áreas do cérebro. Como essas áreas são responsáveis pelo desenvolvimento da leitura e da escrita, a criança não consegue decifrar signos que lê e ouve, não compreende perfeitamente o que está lendo e, ainda, confunde letras e sons.

Temos, assim, uma criança com nível mental normal, com saúde, com os órgãos sensoriais perfeitos, em estado emocional considerado estável, motivação normal, instrução adequada, com a mesma idade de seus colegas e que, no entanto, é incapaz de ler e escrever com a mesma facilidade. Os disléxicos podem apresentar problemas de lateralidade, orientação espacial e temporal, esquema corporal, distúrbios de atenção e dificuldades na capacidade de análise e síntese.

Torna-se custoso a um disléxico armar contas, seguir as linhas do caderno, respeitar margens e, por vezes, confundem as formas das letras e números e seus sons (d com t; v com f; b com d; p com q). Tais problemas acompanham muitas crianças no início do aprendizado, contudo as crianças disléxicas não os superam. Necessário é acrescentar que não se devem confundir erros e vícios de alfabetização com dislexia. Na dislexia, as dificuldades de leitura persistem até a idade adulta, bem como as dificuldades de ortografia, por serem habilidades relacionadas.

Usualmente, a história de vida de um disléxico é: ter algum parente próximo com o mesmo problema (pai, mãe, avós, tios); ter nascido de um parto difícil (no qual pode ter ocorrido anoxia - falta de oxigênio no cérebro -, prematuridade ou hipermaturidade); ter adquirido alguma doença infectocontagiosa que tenha produzido convulsões ou perda de consciência; ter sofrido atraso para andar ou na aquisição da fala; ter problemas de dominância lateral (distinção entre direita e esquerda). Esse problema afeta os meninos em uma proporção maior que as meninas; além disso, esse é um problema que tende a se agravar após os 12 anos, na fase de transformações da adolescência.

Quando precisa ler silenciosamente, a pessoa disléxica não consegue deixar de mover os lábios ou murmurar; costuma acompanhar a leitura, palavra por palavra, com os dedos, pois precisa pronunciar cada palavra para poder entender o seu significado e ir construindo o pensamento. Dessa maneira, essa pessoa tem dificuldade na intelecção de textos e demorará mais tempo que os outros para produzir um texto com significado, com coerência, clareza e coesão.

Assim, grande parte das pessoas disléxicas acaba por perder o gosto pela leitura e não será capaz de dominar a leitura e a escrita de uma segunda língua (língua estrangeira), apresentará um baixo rendimento escolar e acabará, inevitavelmente, sendo rotulada de "preguiçosa" e "desatenta". Elas não entendem o porquê de não conseguirem acompanhar seus colegas de sala e ficam agressivas ou inibidas, acabam por entrar em uma espécie de guerra com o mundo em que vivem. Por isso, não costumam se adaptar ao convívio escolar e podem sofrer de ansiedade, insônia e agitação.

Daí a importância de os pais e professores conhecerem o assunto, para poder proporcionar às crianças disléxicas o tratamento de que precisam e, com isso, fazer com que elas consigam se equiparar às outras crianças. Por meio de terapias com profissionais especializados, a maioria das pessoas disléxicas pode chegar a ler e a estudar normalmente, embora, para isso, tenham que se esforçar mais que as outras. No entanto, se não forem submetidas à instrução especializada, permanecerão como semi-analfabetas.

Autora: Sandra Fatima Reigota Bijoian

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Casamento: modo de usar!



Case-se com alguém que adore te escutar contando algo banal como o preço abusivo dos tomates, ou que entenda quando você precisar filosofar sobre os desamores de Nietzsche.
Case-se com alguém que você também adore ouvir. É fácil reconhecer uma voz com quem se deve casar; ela te tranquiliza e ao mesmo tempo te deixa eufórico como em sua infância, quando se ouvia o som do portão abrindo, dos pais finalmente chegando. Observe se não há desespero ou insegurança no silêncio mútuo, assim sendo, case-se.
Se aquela pessoa não te faz rir, também não serve para casar. Vai chegar a hora em que tudo o que vocês poderão fazer, é rir de si mesmos. E não há nada mais cruel do que estar em apuros com alguém sem espontaneidade, sem vida nos olhos.
Case-se com alguém cheio de defeitos, irritante que seja, mas desconfie dos perfeitinhos que não se despenteiam. Fuja de quem conta pequenas mentiras durante o dia. Observe o caráter, antes de perceber as caspas.
Case-se com alguém por quem tenha tesão. Principalmente tesão de vida. Alguém que não lhe peça para melhorar, que não o critique gratuitamente, alguém que simplesmente seja tão gracioso e admirável que impregne em você a vontade de ser melhor e maior, para si mesmo.
Para se casar, bastam pequenas habilidades. Certifique-se de que um dos dois sabe cumpri-las. É preciso ter quem troque lâmpadas e quem siga uma receita sem atear fogo na cozinha; é preciso ter alguém que saiba fazer massagem nos pés e alguém que saiba escolher verduras no mercado. E assim segue-se: um faz bolinho de chuva, o outro escolhe bons filmes; um pendura o quadro e o outro cuida para que não fique torto. Tem aquele que escolhe os presentes para as festas de criança e aquele que sabe furar uma parede, e só a parede por ora. Essa é uma das grandes graças da coisa toda, ter uma boa equipe de dois.
Passamos tanto tempo observando se nos encaixamos na cama, se sentimos estalinhos no beijo, se nossos signos se complementam no zodíaco, que deixamos de prestar atenção no que realmente importa; os valores. Essa palavra antiga e, hoje assustadora, nunca deveria sair de moda. 
Os lábios se buscam, os corpos encontram espaços, mas quando duas pessoas olham em direções diferentes, simplesmente não podem caminhar juntas. É duro, mas é a verdade. Sabendo que caminho quer trilhar, relaxe! A pessoa certa para casar certamente já o anda trilhando. Como reconhecê-la? Vocês estarão rindo. Rindo-se.


Autor: Diego Engenho Novo

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Jogo do Rabisco!


O jogo do rabisco é uma técnica (apresentada como jogo) que facilita a comunicação de aspectos profundos do psiquismo e tem valor diagnóstico e terapêutico. É de fácil apreensão e muito bem-aceita pelas crianças. O fato de o terapeuta jogar livremente com a criança, na troca dos desenhos, tem grande importância para o sucesso da técnica, pois não dá à criança a impressão de que está sendo avaliada.

Instruções:

Em um momento adequado, após a chegada do paciente [...] digo à criança: “Vamos jogar alguma coisa. Sei o que gostaria de jogar e vou lhe mostrar”. Há uma mesa entre a criança e eu, com papel e dois lápis. Primeiro apanho um pouco de papel e rasgo as folhas ao meio, dando a impressão de que o que estamos fazendo não é freneticamente importante, e então começo a explicar. Digo: “Este jogo que gosto de jogar não tem regras. Pego apenas o meu lápis e faço assim” [...] e, provavelmente, aperto os olhos e faço um rabisco às cegas. Prossigo com a explicação e digo: “Mostre-me se se parece com alguma coisa a você ou se pode transformá-lo em algo; depois faça o mesmo comigo e verei se posso fazer algo com o seu rabisco” (Winnicott, 2005). 

Uma sessão produz, em média, de vinte a trinta desenhos que, gradualmente, vão se tornando cada vez mais significativos, expressando, no seu conjunto, os conflitos, os medos e as angústias vividos pela criança. O jogo do rabisco é usado na primeira sessão, ou, no máximo, em duas ou três. Por sua flexibilidade, ele permite ao terapeuta utilizar os resultados de acordo com o conhecimento que tem da criança.