quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Dica de Leitura..

Livro: "João preste atenção!" - de Patrícia Seco


Um livro para explicar às crianças com dificuldades de aprendizagem, familiares e também para sua turma da escola, o que é a DISLEXIA e porque João (personagem principal) tem tanta dificuldade para aprender a ler e escrever.

Ótimo recurso psicoeducativo! 
Versão em PDF no link: http://livro.educardpaschoal.org.br/upload/NossosLivros/livro_joaoprest_atencao.pdf

#dislexia #psicoeducativo#psicoeducação #terapiainfantil#dificuldadedeaprendizagem #criança#psicoterapia



domingo, 10 de janeiro de 2016

No mundo da Lua...


Há sempre a queixa de crianças que não param, não aprendem, não obedecem e vivem a mil por hora, mas o que de fato pode levar ao diagnóstico de uma alteração do funcionamento neurológico, como um Déficit de Atenção/Hiperatividade?
Crianças são ativas, curiosas, querem respostas imediatas e deslocam o pensamento para o outro com frequência. Sim, essas são as crianças dos tempos atuais, mas existem aquelas, que não funcionam bem em nenhum ambiente que estão inseridas, que não consegue acompanhar a turma, resistem a atividades que exigem esforço mental, estão sempre perdendo seus pertences e até os amigos. São crianças que chamam atenção por não conseguirem seguir ordens e comandos, interrompem conversas, não sabem aguardar sua vez, vivem no mundo da lua e agem sem pensar e de fato, parecem estar a mil por hora.
O TDAH é o transtorno mais comum na infância e ocorre em 3 a 5 % das crianças, em vários Países. É um transtorno neurobiológico, de causas genéticas e hereditárias e se caracteriza por sintomas de desatenção, agitação e impulsividade.
Mas nem sempre o Déficit de atenção vem associado a inquietação/hiperatividade e as crianças que tem o TDAH do Tipo Predominante Desatento, muitas vezes são tratadas como crianças preguiçosas e que não se interessam por nada, vivem no mundo da lua e são mais lentas nas aquisições das aprendizagens. Na grande maioria das vezes estas crianças revelam pouca autonomia para resolver questões que envolvem atividades do dia a dia.
Para uma avaliação e conclusão desta hipótese, faz-se necessário a observação de uma equipe multidisciplinar, que através de testagens clínica e educacionais, definirão se a criança apresenta tais alterações orgânicas.
A intervenção para o TDAH é multidisciplinar e em ALGUNS casos, após o diagnóstico, a intervenção medicamentosa, pode tornar-se tão necessária quanto as técnicas terapêuticas. 
Vale pensar que atividades físicas são de extrema importância, já que estimulam a criança a esperar, pensar, agir e que exploram ao máximo a inibição de impulsos, o trocar, o ganhar e perder e sentir-se ativo.
Autora: Michelle Costa - para Revista Bazar Kids.