sábado, 19 de julho de 2014

Criança - Morte - Luto... Como ajudar??

 Dez maneiras de ajudar a criança no enfrentamento da perda e do luto:

1. Encorajar a criança a expressar seus sentimentos.
2. Responder às perguntas com sinceridade e expressar suas emoções honestamente.
3. Discutir a morte de forma que a criança possa entender.
4. Falar com a criança de acordo com seu nível de desenvolvimento.
5. Ser paciente. Permitir que a criança repita a mesma pergunta, expondo sua confusão e seu medo.
6. Não criar expectativas.
7. Sugerir caminhos para que a criança possa lembrar-se da pessoa (desenho, cartas...).
8. Aceitar os sentimentos, percepções e reações da criança, bem como diferenças de opiniões, dúvidas e questões.
9. Indicar serviços especializados, se for necessário.
10. Preparar a criança para continuar sua vida. Reforçar que ela se sentirá melhor depois de um tempo (lembrando que esse tempo é diferente para cada um).



12 principais dúvidas sobre a ESCOLHA PROFISSIONAL!


Mesmo com todas as dicas ainda está difícil decidir pelo curso que vai fazer sua cabeça pelos próximos 4 ou 5 anos? Quem sabe se fizermos uma espécie de entrevista ping-pong com um leitor imaginário fique mais fácil identificar suas maiores dúvidas - e encontrar uma resposta para elas. Abaixo seguem as 12 principais dúvidas que tomam o sono de 8 entre 10 estudantes do Ensino Médio.

1 - Como faço pra me decidir sobre qual faculdade cursar?

Primeiramente não existe uma fórmula mágica, isso é uma questão de autoconhecimento e pesquisa. Você deve pensar que, a princípio, é esta profissão que vai lhe sustentar para o resto da vida (claro que você poderá mudar o rumo de sua vida profissional ao longo do tempo, mas este é o primeiro ponto a ser analisado). É uma espécie de aposta no futuro, onde devem ser pesados seus interesses nesta carreira, se as atividades desta profissão vão lhe dar satisfação e se se enquadram no seu estilo de vida. Por exemplo, não dá pra escolher o Direito se você gosta mesmo é de praticar exercícios e esportes radicais... O ideal é se inteirar sobre as diferentes carreiras e o que elas esperam deste profissional. Você poderá obter bastante informação no Guia de Profissões e também em Profissões do Futuro.


2 - Será que a carreira que eu escolhi vai me trazer retorno no futuro?

Qual retorno você procura? Financeiro? Reconhecimento? Fama? Profissionais afirmam que a melhor escolha é a escolha que te faz feliz e que na maioria das vezes está associada ao prazer de se fazer o que gosta. Este é o maior incentivo para continuar se aperfeiçoando, se atualizando e estudando. O profissional que tem reconhecimento e retorno financeiro é aquele que consegue enxergar novas oportunidades e se destacar dentre os outros e para isso é preciso ficar atento às chances de estágio e emprego.

3 - Tenho algumas opções de curso em mente. Opto por aquela que me identifico ou por aquela outra que trará maior retorno financeiro?

A resposta da pergunta anterior já pode dar uma norteada nesses pensamentos. Qual o padrão de vida que você deseja levar na sua vida adulta? Simples ou luxuosa? Isso deve ser pesado se o aspecto financeiro é muito importante para você, no entanto, especialistas recomendam que a escolha por um curso não seja feita com base na moda ou no momento atual do mercado de trabalho, pois este está em constante mudança e aquela carreira que você gostava, e que decidiu abandonar, pode ser uma boa opção para daqui 5 ou 10 anos.

4 - Me interesso por diversas áreas do conhecimento. Como me decidir?

Conhecendo o dia a dia do profissional. As atividades que ele exerce em seu cotidiano se encaixam em seu estilo de vida? Isto lhe faria feliz e realizado como profissional? É preciso pesar os prós e os contras. Por exemplo: se você adora ajudar as pessoas, mas tem medo de sangue, Medicina não é o caminho. 

5 – Nenhuma área me atrai. Como posso escolher?

Não conseguir identificar o que mais gosta não significa necessariamente não ter interesse por nenhuma área do conhecimento. Por esta razão o trabalho do estudante em se descobrir será maior. Aqueles velhos testes psicológicos podem te ajudar a direcionar seus pensamentos. 

6 – Como posso ter certeza de que fiz a escolha certa?

Não existe decisão 100% certa, existe decisão acertada para o momento. Isso não quer dizer que a sua escolha deva ser feita como um tiro no escuro. Quanto mais você se conhecer e conhecer a profissão e as atividades que envolvem essa carreira, mais chances você tem de escolher um bom caminho. 

7 – E se eu tomar a decisão errada?

Errar é natural e nenhuma escolha é definitiva. Optar por uma profissão agora não significa que ela vá fazer parte da sua realidade para o resto de sua vida. O importante é não pensar que essa vai ser a única e última decisão que você vai tomar. Pessoas mudam de opinião e você também pode entrar nessa estatística. O importante é descobrir por que você acha que não tomou a decisão certa. O curso não é o que você pensava? A universidade não lhe agrada? A saudade da família – que pode estar longe – está pesando muito? Se o problema for mesmo não se identificar com a profissão, o ideal é desistir e tentar encontrar outro curso que te deixe realizado. 

8 – Creio que não tenho habilidade para o curso que escolhi. Que devo fazer?

Antes de tudo: você tem certeza do que está dizendo? Habilidades são desenvolvidas ao longo do curso e ao longo da vida. Quer estudar música e não é muito bom com instrumentos ou canto? Quer fazer design, mas não leva jeito para desenhar? Quer ser jornalista e tem dificuldade em escrever? Procure se avaliar para encontrar essas respostas antes de desistir do curso que sempre sonhou em fazer. 

9 – E se eu quiser fazer dois cursos ao mesmo tempo? Vale a pena?

Vale a pena se os dois cursos se complementarem, como Administração e Hotelaria ou Jornalismo e Economia, por exemplo. Possuir duas graduações é um diferencial no currículo que pode abrir portas no mercado de trabalho. Ou fechá-las, já que um contratador também pode ver dois cursos muito diferentes como um ponto negativo: isto pode indicar que você tem dificuldade para tomar decisões. É importante lembrar que ao se dedicar a duas faculdades você terá o dobro do trabalho e metade do tempo, o que pode prejudicar o aproveitamento dos cursos. Além disso, se ocupando em período integral você não terá tempo para fazer um estágio, que é bastante valorizado pelo mercado de trabalho. Uma opção é fazer um curso que permita que você se especialize em outra área, como se graduar em História e fazer pós em História da Arte. 

10 – Meus pais acreditam que eu deva seguir uma carreira quando na verdade quero outra completamente diferente. O que fazer?

Escute os argumentos de seus pais. Se depois de ouvir tudo o que eles têm pra dizer você continuar acreditando que o seu caminho é outro, faça prevalecer a sua vontade. Pode parecer cômodo seguir a tradição da família escolhendo a mesma profissão do pai e trabalhar em seu escritório/consultório, mas se você não for feliz, nada disso terá valor.

11 – O que devo considerar para escolher a universidade onde estudar?

Pra começar você deve se certificar de que o curso é autorizado pelo Ministério da Educação. Para isso, consulte o site do MEC. Depois disso é bom conferir a qualidade do ensino desta faculdade, que é aferida pela nota do Enade (faça uma consulta). Se você optar por uma universidade particular, deve se inteirar sobre o preço das mensalidades e a possibilidade de fazer um financiamento estudantil ou de conseguir uma bolsa de estudos. A localização da instituição também deve ser levada em conta, já que é preciso calcular o tempo que se gastará para chegar e ainda os custos com gasolina e transporte público. 

12 – Será que consigo passar no vestibular para o curso que quero?

Nesta fase da vida pode parecer tentador desistir do que é difícil para garantir aquilo que é mais fácil. De que adianta prestar para Biomedicina – porque a concorrência é menor – se o que você quer mesmo é fazer Medicina? Será que você não vai se sentir frustrado daqui alguns anos? Às vezes vale a pena se preparar por mais tempo com a ajuda de um cursinho do que desistir da faculdade antes mesmo de tentar.

Fonte: http://vestibular.brasilescola.com/orientacao-vocacional/as-12-principais-duvidas-sobre-escolha-profissao.htm

segunda-feira, 23 de junho de 2014

A Psicologia na COPA!

#Psicologia do Esporte #BRASIL #Hexa #Trabalho Fundamental 

Felipão usará a psicologia para evitar 'já ganhou' na Copa

Uma equipe confiante, mas sem 'salto alto' – o técnico explica como o trabalho da psicóloga que o acompanha há duas décadas impedirá otimismo exagerado

A ótima sequência de resultados da seleção desde o ano passado e o ambiente altamente favorável à equipe na Copa do Mundo, torneio que o time brasileiro disputará em casa, com o apoio da torcida, fazem com que muita gente se preocupe com um clima de "já ganhou" entre os atletas da equipe pentacampeã. O técnico Luiz Felipe Scolari, porém, já se prepara para combater o "oba-oba", recorrendo à psicologia para tentar conter a euforia dos jogadores. De acordo com ele, o grupo precisa de confiança para disputar o Mundial, mas esse otimismo não pode ser exagerado – até porque o caminho da seleção até o título promete ser extremamente difícil.
"Isso não preocupa tanto, porque estamos trabalhando para que a confiança adquirida pelo nosso time em 2013 seja bem pensada pelos jogadores", explicou Felipão numa palestra na quinta-feira, em São Paulo. "Nós montamos uma tabela de possíveis adversários até a final e podemos ter quatro campeões mundiais pela frente. Não será uma situação tranquila e confortável como foi na Copa das Confederações", disse o técnico, lembrando da trajetória no torneio em que a equipe venceu todos os seus jogos, inclusive contra times como Itália, Uruguai e Espanha. "Vamos alertar os jogadores de que a dificuldade será muito maior na Copa", explicou o treinador.
Felipão participou do evento, realizado na Universidade São Judas, a convite de Regina Brandão, especialista em psicologia do esporte que trabalha com o técnico da seleção brasileira desde 1993. Ele contou, por exemplo, que realizará alguns treinos fechados, impedindo que a euforia da torcida contamine o grupo, e revelou que dará grande importância ao trabalho da psicóloga, que realizará uma avaliação de cada um dos 23 convocados logo nos primeiros dias de preparação na Granja Comary. O objetivo é fazer com que Felipão saiba exatamente como trabalhar a motivação de cada atleta, de acordo com seu temperamento e suas reações a cada situação.
"A Regina entrega os perfis a mim e eu não passo essas informações a mais ninguém. Tenho guardados em minha casa os dados de todos os clubes e todas as seleções", disse o treinador, que relembrou um episódio em que um atleta não quis ser avaliado. "Em Portugal, um grande atleta se negou a fazer o teste. Tudo bem, ninguém é obrigado a fazer. Bem, passados dois meses, ele solicitou o teste, porque os outros companheiros passaram a dizer como foi e ele viu que não tinha motivo para receio. Se tornou um dos melhores líderes que já tive." Um trabalho semelhante foi feito antes da Copa de 2002. Desde então, Scolari notou muitas diferenças no comportamento dos atletas da seleção.
"Tenho dito para a Regina que ela vai se surpreender", afirmou, em referência aos hábitos adquiridos pelos atletas em seus clubes na Europa. Ele citou como exemplo o hábito de a equipe esperar a chegada do capitão do time para iniciar suas refeições, o que era comum em Portugal. "Esse pessoal da seleção atual também só se senta depois do capitão. Eu não pedi isso, vem da época do Mano Menezes ou não sei de quando. Talvez seja assim porque 80% deles jogam na Europa", comentou. Com pelo menos oito nomes já confirmados publicamente – sem contar Neymar, o craque do time –, Felipão espera até 7 de maio para divulgar a lista final dos 23 escolhidos para a disputa do Mundial.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/esporte/felipao-usara-a-psicologia-para-evitar-ja-ganhou-na-copa

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Dormir.. e sua importância no Desenvolvimento Infantil!



Dormir é uma necessidade humana básica e está intimamente relacionada com a saúde mental e o bem-estar dos indivíduos. Dificuldades de sono podem ter consequências futuras e serem sinalizadores de outros problemas. Durante o sono o padrão de funcionamento cerebral é alterado e este período tem papel central nas funções de aprendizagem, crescimento e regulação do estado do humor. A alteração em padrões de sono é um sintoma típico em alguns transtornos mentais, principalmente dos transtornos de humor. Além disso, a baixa qualidade ou a privação do sono em adultos pode reduzir o desempenho cognitivo, aumentar níveis de estresse e desencadear episódios de humor. 

A necessidade e padrões de sono variam ao longo da vida. Recém-nascidos (dormem 16 horas por dia, ciclo circadiano desorganizado); quarto e sexto meses de vida (ciclos do sono se desenvolvem completamente); oitavo mês (bebês passam a acordar menos durante a noite). A quantidade de horas dormidas por dia tende a diminuir ao longo da vida. 

Práticas prejudiciais: “choro controlado”, deixar a criança chorando por períodos cada vez maiores até ela aprender a dormir sozinha – este comportamento ignora necessidades emocionais básicas da criança e pode prejudicar seriamente sua capacidade de apego com os cuidadores; Forçar o recém-nascido a ficar acordado durante o dia para ver se dorme melhor a noite também é prejudicial – os bebês não tem ciclo circadiano construído, precisam de mais horas por dia de sono e a privação de sono neste estágio está relacionada com sérios problemas de comportamento e diminuição de massa cerebral. 

Possíveis Intervenções com Recém-Nascidos: (a) criar uma rotina fixa de procedimentos para o momento de colocar a criança para dormir; (b) acentuar a diferença entre o dia e a noite por meio de pistas comportamentais (ex.: atividades menos estimulantes à noite); (c) alimentar a criança antes de colocá-la para dormir; (d) evitar embalar ou dar colo para criança até que ela durma; (e) caso a criança acorde durante a noite, tentar diferentes estratégias antes de alimentá-la (ex.: fazer carinho, trocar a fralda). 

Possíveis Intervenções com crianças de 1 a 6 anos: (a) estabelecer uma rotina que inicie de 30 a 60 minutos antes do horário de dormir; (b) tomar banho morno antes de deitar; (c) ler histórias e conversar sobre possíveis medos (escuro); (d) manter temperatura adequada (24 graus), baixa luminosidade, pouco barulho e sem televisão no quarto; (e) cuidar alimentação no período da noite, evitar alimentos pesados e com cafeína e; (f) realizar atividades físicas durante o dia e não logo antes de dormir.



Fonte: Intervenções e Treinamento de Pais na Clínica Infantil – Marina G. Caminha, Renato Caminha e Cols.