sábado, 27 de dezembro de 2014

Mordidas entre crianças da Educação Infantil!

Mordida: esse é certamente um dos maiores temores de mães com filhos em berçários e/ou escolas de Educação Infantil. Claro, ninguém gosta de ver aqueles sinais doloridos na pele de seu filho. Mas, como qualquer um corre esse risco, é importante entender seu significado.


Antes de tudo, considere que para a criança a mordida não é uma arma, como seria para um adulto. É, antes, uma forma de expressão. Desde que o bebê nasce, é pela boca que ele percebe o mundo. Não apenas pelo ato de sucção e das mamadas, mas pelo choro, pelo riso, pelo balbuciar.

À medida que cresce, e com o surgimento dos dentes, esse processo continua, e morder também passa a ser uma forma de interagir com o mundo, de perceber a consistência de um objeto e também de provocar reações. Os adultos também fazem isso ao dar mordidas carinhosas nas crianças.

Portanto, para compreender as mordidas, é necessário levar em conta o contexto em que ocorrem. Geralmente, estão associadas ao sentimento de contrariedade, de frustração, de ansiedade, de raiva, de ciúmes, de busca de atenção. Praticamente, toda criança entre um e três anos lançará mão desse recurso...

Seja qual for à causa, é importante não taxar a criança de mordedora, porque isso vai gerar a expectativa de que ela volte a morder, o que pode realmente resultar em mais mordidas. O melhor é tratar o fato com tranquilidade, e mostrar à criança que o que ela faz provoca dor, machuca. E, além disso, ensinar que existem outras formas de expressar seus sentimentos.

Baseado no texto “Mordidas: agressividade ou aprendizagem?”,
de Ana Maria Mello e Telma Vitória

Nenhum comentário:

Postar um comentário