Mordida: esse é
certamente um dos maiores temores de mães com filhos em berçários e/ou escolas
de Educação Infantil. Claro, ninguém gosta de ver aqueles sinais doloridos na
pele de seu filho. Mas, como qualquer um corre esse risco, é importante
entender seu significado.
À medida que cresce, e
com o surgimento dos dentes, esse processo continua, e morder também passa a
ser uma forma de interagir com o mundo, de perceber a consistência de um objeto
e também de provocar reações. Os adultos também fazem isso ao dar mordidas
carinhosas nas crianças.
Portanto, para
compreender as mordidas, é necessário levar em conta o contexto em que ocorrem.
Geralmente, estão associadas ao sentimento de contrariedade, de frustração, de
ansiedade, de raiva, de ciúmes, de busca de atenção. Praticamente, toda criança
entre um e três anos lançará mão desse recurso...
Seja qual for à causa, é importante não taxar a criança de mordedora, porque
isso vai gerar a expectativa de que ela volte a morder, o que pode realmente
resultar em mais mordidas. O melhor é tratar o fato com tranquilidade, e
mostrar à criança que o que ela faz provoca dor, machuca. E, além disso,
ensinar que existem outras formas de expressar seus sentimentos.
Baseado no texto
“Mordidas: agressividade ou aprendizagem?”,
de Ana Maria Mello e Telma Vitória
de Ana Maria Mello e Telma Vitória
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