quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Violência na TV --> Violência na VIDA REAL: Há relação?


Um rapaz de 15 anos foi julgado por ter atirado uma bomba, fabricada por ele, em seus professores declarando que teve a ideia assistindo televisão. Outro menino se atirou da janela de um edifício, porque achava que poderia voar como Batman. Estas e outras histórias reais nos levam a pensar sobre a influência da mídia televisiva sobre o comportamento dos indivíduos.
Nunca se assistiu a tanta violência na televisão como nos dias atuais, ela está em tudo: desenhos animados, noticiários, filmes, novelas e seriados. Isto se torna ainda mais preocupante ao considerar que hoje em dia os meios de comunicação se tornaram os principais modelos para crianças e jovens. A televisão se transformou em uma espécie de babá de crianças, gerando uma série de consequências para seus desenvolvimentos.
Em muitos casos a televisão chega a substituir algumas das principais funções dos pais, como distrair a criança, acalmar, ensinar e ser exemplo. Segundo o resultado de diversas pesquisas crianças que passam muitas horas em frente à televisão durante a infância, em comparação com as que assistem menos TV, apresentam mais chances de desenvolver uma personalidade violenta, além de sentirem mais emoções negativas do que as outras.
A violência na Televisão é enfeitiçadora e inesquecível. Isto significa que uma cena que dura poucos segundos e contém violência, pode ser recordada após muito tempo, mais do que qualquer outra cena da história. A violência possui uma mensagem muito contagiosa, e produz frequentemente um efeito direto no comportamento de quem a assiste.
         Além de afetar o comportamento do espectador que assiste conteúdo violento na televisão, as crenças e valores também acabam sendo prejudicadas. Como exemplo disso, podemos pensar que, em geral, crianças que assistem muita violência na televisão apresentam mais medo da violência no mundo real do que as outras. Junto com isso, o excesso de tempo na frente da TV também é prejudicial na questão da alimentação, aprendizado, desempenho em atividades físicas e obesidade infantil.
           Percebe-se então que a violência na televisão produz violência na vida real, pois a violência retratada faz aumentar o grau de tensão social e estimula jovens e crianças a reagir com agressividade quando estão enfrentando alguma dificuldade, afinal principalmente as crianças, costumam imitar o que veem, seja estes comportamentos positivos ou negativos.  No entanto, isto não indica que a violência na televisão seja a única fonte de agressividade ou de comportamento violento entre as crianças e adolescentes, mas sim, que exerce uma contribuição negativa bastante significativa.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

O BRINCAR em Terapia Infantil!


As estratégias lúdicas são necessárias para criar as condições de ocorrência e observação das consequências de comportamentos-problema na sessão terapêutica. A criança, em geral, não apresenta um repertório bem elaborado de descrição e análise das ocorrências de sua vida que as possibilite de FALAR sobre o que lhe incomoda, desta forma, a situação de brincadeira permite ao terapeuta entrar em contato com os problemas da criança. Além disso, alguns autores apontam os benefícios da utilização dessas estratégias na terapia infantil, como por exemplo:

* É um meio de se estabelecer vínculo entre a criança e o terapeuta, fundamental para o bom andamento da terapia; 

* Visam alterações comportamentais previamente planejadas, como: aprender determinados comportamentos ausentes em seu repertório, aumentando a freqüência das interações positivas e diminuindo as negativas; ensinar a criança a seguir instruções; tolerar frustrações; controlar impulsividade; manter um comportamento organizado; desenvolver valores como honestidade, confiança, comportamento pró-social; desenvolver a comunicação, emissão de comportamentos criativos e de leitura, soluções originais de problemas e visão crítica da realidade;

* A criança é levada a relatar sobre seus próprios padrões comportamentais e de seus familiares sem desaprovação ou crítica, facilitando a aquisição de padrões comportamentais mais adaptativos e o desenvolvimento do autoconhecimento. 

Fonte: Terapia infantil e treino de pais em um caso de agressividade. Lorena Archanjo de Souza Emidio. Michela Rodrigues Ribeiro. Ana Karina C. R. de-Farias.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

PRÉ-OCUPAÇÃO!

"Não há nada que desgaste mais o corpo do que a preocupação". Mahatma Gandhi


Uma psicóloga falando sobre gerenciamento do estresse em uma palestra levantou um copo d’água. Todos pensaram que ela perguntaria “Meio cheio …ou meio vazio?”. Mas com um sorriso no rosto ela perguntou:


“Quanto pesa este copo de água?”



As respostas variaram entre 100 e 350g. Ela respondeu: 



“O peso absoluto não importa. Depende de quanto tempo você o segura. Se eu segurar por um minuto, não tem problema. Se eu o segurar durante uma hora, ficarei com dor no braço. Se eu segurar por um dia meu braço ficará amortecido e paralisado. Em todos os casos o peso do copo não mudou, mas quanto mais tempo eu o segurava, mais pesado ele ficava”. 


Ela continuou: 


“As situações inacabadas, o estresse e as preocupações da vida são como aquele copo d’água. Eu penso sobre eles por um tempo e nada acontece. Eu penso sobre eles um pouco mais de tempo e eles começam a machucar. E se eu  penso sobre eles durante o dia todo me sinto paralisada, incapaz de fazer qualquer coisa”. 



 Então lembre-se de “largar o copo de suas pré-ocupações quando estas não equivalem a importância que recebem”.