domingo, 26 de abril de 2015

Que ambiente tem proporcionado ao seu filho?

"Os Filhos podem não ter ouvidos para os conselhos, 
mas abrem os olhos para os exemplos!"


Qual ambiente você tem proporcionado ao seu filho?

Se a criança vive com críticas, ela aprende a condenar.
Se a criança vive com hostilidade, ela aprende a agredir.
Se a criança vive com zombarias, ela aprende a ser tímida.
Se a criança vive com humilhação, ela aprende a se sentir culpada.

Porém,

Se a criança vive com tolerância, ela aprende a ser paciente.
Se a criança vive com incentivo, ela aprende a ser confiante.
Se a criança vive com elogios, ela aprende a apreciar.
Se a criança vive com retidão, ela aprende a ser justa.
Se a criança vive com segurança, ela aprende a ter fé.
Se a criança vive com aprovação, ela aprende a gostar de si mesma.
Se a criança vive com aceitação e amizade, ela aprende a encontrar amor no mundo.

Autora:  Cynthia Wood Passianotto

Pense nisso:

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Palestra sobre Bullying!

No dia 24 de março de 2015, tive o prazer de realizar uma Palestra sobre Bullying no ambiente escolar, juntamente com a Psicóloga Bruna Colognese, no Colégio Garra de Passo Fundo. Agradeço imensamente o convite da Psicóloga Mariana Machado e a participação de todos os alunos do 1º e 2º ano do Ensino Médio que enriqueceram de forma fantástica a discussão sobre o tema!
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Segue a baixo, notícia publicada sobre a palestra juntamente com link do vídeo utilizado como introdução do tema para os estudantes!

"Na manhã de terça-feira o Colégio Garra iniciou o Projeto de Prevenção ao Bullying com a palestra das psicólogas Suelen Oliveira Tomasi e Bruna Colognese. A palestra abordou a temática do bullying, suas definições, tipos de apresentação e consequências para a vida dos envolvidos. As turmas do 1º e 2º ano da escola participaram da atividade e foram convidados a refletir sobre seu papel no desenvolvimento do bullying. Segundo a psicóloga Suelen o Bullying pode se apresentar de forma verbal, física e relacional.” Os meninos tendem a produzir mais a forma física enquanto o grupo de meninas a verbal”. Os alunos refletiram sobre quais são os elementos que levam os adolescentes a sofrerem o bullying e chegaram a conclusão que qualquer diferença pode ser identificada como motivo. Segundo Bruna a diferença é vista como algo inaceitável pela sociedade, e que a normatização é imposta a todos. “ A diferença é o que nos torna únicos e a aceitação do outro é essencial”. O projeto desenvolverá diversos momentos de reflexão e atividades sobre a temática durante o ano visando desenvolver nos alunos a consciência sobre o bullying e ampliar suas construções sociais a respeito das diferenças. A palestra de hoje foi essencial para os alunos entenderem o que é o bullying e suas implicações em suas vidas."


Link: https://www.youtube.com/watch?v=eMhXqABoNaE

MODELO COGNITIVO!

"A interpretação que fazemos de uma determinada situação irá determinar a maneira como nos sentimos e nos comportamos. Nossos sentimentos são o resultado daquilo que pensamos. Quando mudamos a forma de pensar sobre um acontecimento, nossos sentimentos e atitudes também mudam".


quinta-feira, 26 de março de 2015

FILHOS AUTÔNOMOS E CÚMPLICES!


"Crianças enxergam as mães que respeitam sua autonomia de uma forma mais positiva. As mulheres mais controladoras tendem a manter o comportamento diretivo mesmo depois que as crianças são grandes, Quando as mães permitem que os filhos se arrisquem e experimentem, elas geram um vínculo de cumplicidade com a criança desde cedo."

** Dicas de como dar AUTONOMIA a criança.. **

1. Envolva-o em pequenas escolhas do dia a dia, como decidir a roupa que quer vestir ou a sobremesa do almoço de domingo.
2. Se ele se arrepender de uma escolha, explique que isso as vezes acontece. Não o critique ou fale "eu te disse".
3. Reserve 30 minutos do dia para brincar com seu filho sem corrigi-lo, repreendêlo ou guiar a brincadeira.

Fonte: Revista Crescer - Março 2015 - Rita Calegari.

domingo, 8 de março de 2015

"Antes que eles cresçam"

Há um período em que os pais vão ficando órfãos de seus próprios filhos. É que as crianças crescem de uma maneira independente, como árvores tagarelas e pássaros estabanados. Crescem sem pedir licença à vida. Crescem com uma estridência alegre e, às vezes com uma alardeada arrogância. Mas não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem de repente.

Um dia sentam-se perto de você, no terraço, e dizem uma frase com tal maneira que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura. Onde é que andou crescendo aquele pequeno ser e que você não percebeu? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com enfeites e o primeiro uniforme do maternal? A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você agora está ali, na porta da boate, esperando que ela não apenas cresça, mas que apareça...

Ali, estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam radiantes, sorrindo, de cabelos longos e soltos. Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão os nossos filhos com uniforme da sua geração. Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas que pareciam intermináveis. E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com os acertos e erros. Principalmente com os erros que esperamos que não se repitam.

Chega um período em que os pais vão ficando um pouco mais órfãos dos filhos. Não mais os pegaremos nas portas das boates e das festas. Não temos mais os uniformes do colégio e aqueles famosos ataques da adolescência passarão a fazer falta... Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Deveríamos ter ido mais à cama deles, ao anoitecer, para ouvirmos a sua alma respirando. Deveríamos ter acolhido com mais carinho quando corriam à nossa cama, durante a madrugada... Conversas e confidências entre os lençóis da infância e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, pôsteres, agendas coloridas e discos, hoje fazem falta. Não os levamos suficiente ao Playcenter, ao shopping; não lhes demos suficientes hambúrgueres e refrigerantes, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado.

Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto. No princípio, iam à casa de praia entre embrulhos, biscoitos, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amigos de infância. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes, as cantorias sem fim e a insistente pergunta: “Pai, ainda falta muito?” Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados. Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudade daquelas verdadeiras "pestes".
Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade. E que a conquistem do modo mais completo possível.

O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho. Esperar... Esperar... Vamos ficando verdadeiros craques nisso. Olhamos para a porta de nossas casas e lembramos quando eles chegavam da escola esbaforidos, com o uniforme todo sujo e sempre morrendo de fome. Hoje, eles entram carregando a chave do carro, trazendo junto tudo o que passaram durante a semana e que agora vão dividir com os seus pais.

É... Chego à conclusão de que eu não tenho mais como segurar aquela criança no meu colo... Tê-la nos meus braços como se fizesse parte do meu corpo, hoje é apenas um sonho... Suas asas já estão muito grandes e a vontade deles de voar é ainda maior. Por isso, é sempre necessário fazer alguma coisa, antes que eles cresçam.

Autor: Affonso Romano de Sant'Anna


domingo, 22 de fevereiro de 2015

SEIS DICAS PARA DAR A SEU FILHO NOÇÃO DE TEMPO!

Seu filho acha que um ano passa em 10 minutos? 
Conheça algumas sugestões para ele compreender melhor a espera.

1. FAÇA UMA PIZZA EM CASA: preparar alimentos que as crianças costumam encontrar já prontos, como pão e pizza, é uma ótima maneira de mostrar que é necessário ter dedicação, planejamento, trabalho e paciência para que as coisas se realizam. A criança deve participar desde a compra dos ingredientes no supermercado até o ato de comer.



2. PLANTE UM PÉ DE FEIJÃO: a partir dos 3 anos a criança já é capaz de acompanhar o crescimento da planta, ainda que não consiga entendê-lo totalmente. Chame a atenção do seu filho para diferentes etapas: a formação das raízes, o aparecimento do broto, das folhas, o crescimento. E claro, envolva nos cuidados: regar, deixar ao sol, por mais algodão.
                     
3. REGISTRE A ROTINA: é por meio de suas obrigações diárias que a criança começa a entender que os acontecimentos têm certa frequência e duração. Fotografe seu filho nas principais tarefas do dia: acordando, escovando os dentes, tomando café da manhã, vestindo o uniforme. Imprima as fotos, monte um painel ou um varal e peça para que ele coloque os eventos em ordem. Assim, ele adquire a noção do que vem antes, depois e de tudo que cabe em um dia.


4. CRIE UM CALENDÁRIO: monte um grande calendário anual, colocando os grandes acontecimentos: carnaval, páscoa, natal, dia das crianças e aniversário de parentes e amigos (pode colocar pequenas fotos deles). A partir de 2 anos, a criança já começa a contar. E ainda que não saiba quantificar com precisão vai entender que falta muito tempo ainda para o próximo aniversário quando ver todos aqueles quadros em branco. 

5. DESMONTE OBJETOS: deixar seu filho desconstruir um relógio ou um brinquedo velho dará a ele a possibilidade de ver que eles funcionam por mecanismos. Cada peça é importante, tem seu papel e precisa estar no lugar exato, trabalhando em conjunto. Seu filho vai entender que algumas coisas são mais complexas do que ele imaginava. 

                                                                 
6. NÃO DIGA "É RAPIDINHO": a criança precisa de medidas mais concretas em uma linguagem relacionada ao mundo dela. Se o seu filho quer brincar enquanto você vê um filme, não diga a ele "Já, já eu vou" ou "Espere um pouco". Responda que vai assim que o filme acabar. Para dar uma dimensão ainda mais precisa use programas de que ele gosta: "Vou demorar dois episódios da Dora" ou "Você precisa esperar o tempo do Rei Leão". 


Autora: Zena Eisenberg.